Numa realidade digital como já é a nossa, o modo como as pessoas comunicam umas com as outras sofreu profundas alterações. O modo como processamos e divulgamos a informação também é diferente. O nosso tempo é valioso e tudo é mais rápido.
As empresas transformaram-se e, com elas, os profissionais e o seu modo de estar nas organizações. O paradigma do poder foi transferido para os clientes e colaboradores (clientes internos), concedendo-lhes um estatuto semelhante e fazendo ressaltar o modo como as empresas são lideradas, geridas e operadas.
As organizações bem sucedidas entendem que o social media é o futuro para comunicarem com os clientes; por outro lado, mais do que nunca, os colaboradores são o rosto público das suas organizações e, por via das redes sociais, estão a interagir com um público em massa e com grande influência.
Gerir a forma como os colaboradores representam a organização, ao mesmo tempo que mantêm a capacidade de resposta, a autenticidade e a abertura que esses canais exigem, é o desafio que se coloca ao management.
A comunicação interna assume, por isso, um papel ainda mais crítico, tornando-se um reflexo do modelo de gestão, da relevância do negócio, e da própria estratégia da empresa.
Uma estratégia de comunicação interna nos tempos que correm passa, antes de mais, por aceitar a mudança no comportamento da força de trabalho não esquecendo nunca que o poder de comunicar está agora nas mãos de todos.
A comunicação interna consiste na troca de informações entre colaboradores de uma empresa num diálogo que deve incluir todos os membros da equipa.
O clássico modelo de comunicação organizacional, de cima para baixo, já não funciona porque a tecnologia digital criou novas redes e fluxos de trabalho que alteraram o relacionamento diário entre os colaboradores e entre estes e os seus líderes.
Para além disso os conteúdos da comunicação são agora menos refinados e planeados e, no fundo, todos podem ser criadores de conteúdos.
A partir do momento em que os colaboradores possuem informações sobre o negócio tornam-se mais autónomos e conseguem:
Passam, assim, de membros passivos da organização a parceiros confiantes e dinâmicos.
De facto, a transparência e a partilha de conhecimento são fundamentais quando se trata de fazer com que as pessoas se sintam ligadas e de dar voz aos indivíduos no local de trabalho. Somente dando voz aos colaboradores é possível criar uma cultura de produtores de conteúdo interno em toda a organização.
A comunicação interna na Era Digital pode, pois, constituir um complemento para grandes iniciativas e para o crescente empenho das equipas sobretudo quando são aplicadas estratégias centradas no colaborador. Profissionais mais motivados e mais felizes são, por norma, mais produtivos.
Enquanto há trinta anos os principais assuntos de comunicação interna eram distribuídos em papel, hoje em dia andamos virtualmente todos nas nuvens (cloud) quando recebemos comunicações internas.
O digital torna todos mais conscientes devido ao acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana. A comunicação da empresa deve, por isso, nos tempos que correm, adaptar-se a uma força de trabalho móvel que comunica sobretudo através dos seus telemóveis e que vai exigir, cada vez mais, um conteúdo facilmente digerível e notificações oportunas e personalizadas que, rapidamente, cheguem ao público-alvo.
As empresas têm que entender que qualquer que seja a plataforma utilizada (por melhor ou mais moderna que seja), a utilidade da mesma será proporcional aos conteúdos que lá forem partilhados.
Nesse sentido, as empresas devem permitir que os seus colaboradores comuniquem entre si através de vários canais – preferencialmente canais de divulgação que sejam de fácil acesso às equipas e com interactividade, como sejam blogues interactivos, e-mails e redes sociais corporativas – eliminando quaisquer barreiras que possam impedi-los de estarem em contacto de maneira fácil e instantânea, mas sempre com vista a estimular a discussão, aumentar a produtividade e defender a cultura da empresa.
De qualquer modo, o digital não é tudo. Antes de mais, comunicar ainda é sobre pessoas, uma vez que diz respeito à forma como as pessoas se ligam e trocam informações.
A maior parte das empresas hoje em dia conta com formas digitais para comunicar com os seus colaboradores, porém, ao fazê-lo, muitas vezes eliminam o canal mais credível: a comunicação direta, cara a cara.
Nas empresas que praticam uma comunicação direta a responsabilidade pela sua eficácia é atribuída aos gestores/líderes. Por outro lado, nessas empresas, os colaboradores estão mais predispostos a entender os objetivos da organização e demonstrar o seu compromisso para com os mesmos.
Acredita-se que as empresas de sucesso:
O desafio está em conseguir que os Líderes entendam as suas responsabilidades no processo de comunicação interna. A comunicação eficaz precisa de se tornar um comportamento desejado por todos na organização, apoiado pelas chefias.
Embora a nova tecnologia e as redes sociais sejam ótimas para ligar as pessoas e estimulá-las a partilhar e, assim, aprender e inovar, a dúvida permanece em relação à sua capacidade de, por si só, motivar, estimular e criar colaboradores que sejam realmente embaixadores da empresa.
Deste modo, apesar de poder ajudar no sucesso organizacional por meio da inovação, a comunicação mediada apenas por um computador não é um substituto da comunicação face a face.
No local de trabalho, a comunicação direta é crucial. A comunicação entre um Líder, um gerente ou um supervisor e os membros das suas equipas é aquela que constituir a base para outras formas de comunicação.
Modernizar os seus processos de comunicação interna pode moldar novos hábitos ou mesmo os comportamentos dos colaboradores, alterar rotinas, minimizar erros de interpretação e melhorar o clima organizacional.
Gestores e Líderes precisam de entender o seu público, o motivo pelo qual estão a comunicar sem descurar o contexto em que comunicam (cultura organizacional), e o canal/meio apropriado para a comunicação.
A comunicação é essencial para o empenho e motivação dos colaboradores, por isso:
As comunicações organizacionais (internas) tanto podem abrir e cultivar uma discussão ou um debate com todos dentro da empresa, como podem, na pior das hipóteses, tornar-se apenas uma série de mensagens direcionadas às pessoas por meio de múltiplos processos burocráticos, produzindo um sentimento artificial de ligação e de construção de relações.
Tudo depende da forma como a empresa quer comunicar e dialogar e, para tal, há que reflectir sobre o ambiente interno da organização.
A comunicação interna eficaz e o aumento do empenho dos colaboradores resultarão numa organização que sabe muito mais sobre as suas pessoas – e em pessoas que sabem muito mais sobre a sua organização!
Está interessado em melhorar a comunicação com as suas equipas, entre as suas pessoas e entre estas e o seu cliente?
Entre em contacto connosco pois teremos todo o gosto em mostrar-lhe como envolver os seus colaboradores.
Através do desenvolvimento de estratégias, diretrizes, implementação passo-a-passo e treino, ajudamos todos na organização a entender o seu próprio papel em levar a “mensagem da empresa” ao nível seguinte, muito para além da comunicação interna.
Autor: Paula Serra
Inúmeros artigos de liderança tentam ensinar aos líderes o que fazer, como exercer a arte da liderança, como ser um líder de sucesso… Não pretendo fazer isso!
Não acredito em fórmulas mágicas que sirvam a todos, porque você é diferente de todos os outros.
Enquanto líder, faz o que julga ser o melhor para a sua equipa, o que pensa que trará melhores resultados para a sua organização, o que pensa que é suposto fazer, verdade? Então, não há motivos para ser tão duro consigo próprio.
Liderar pode ser um lugar bem isolado. Quantas vezes se sentiu sozinho, incompreendido, exausto e frustrado por ninguém entender as suas posições? Quero que saiba que não está sozinho. Todos os lideres em algum(ns) momento(s) da sua carreira se sentiram assim.
Liderar implica tomar decisões, muitas delas difíceis. Liderar implica pensar na “big picture” em vez de apenas numa situação especifica. Liderar exige antecipar as implicações que, no futuro, trará cada decisão, sem pensar apenas no imediato. Logo, muitas vezes será mal-entendido por quem vive apenas “no aqui e agora”.
Não pretendo com este texto (tal como não o faço em nenhum treino de liderança) conduzi-lo para um determinado estilo. Não o faço porque isso significaria levá-lo a abdicar das suas qualidades, a limitar o seu potencial, a tentar torná-lo num líder igual aos outros, sem respeitar a sua essência.
Sei que está a fazer o que julga ser melhor, por isso, tem todo o meu respeito.
Assim, o meu convite é para que reflita sobre alguns pontos, que não se culpe e que escolha o seu caminho, garantindo que é a melhor versão de si próprio e não mais um “líder feito à medida do que os pseudo gurus acham que deve ser um líder”.
Sei que está atento aos resultados da sua equipa e que se esforça para os melhorar a cada dia. Mas, será que consegue enumerar 3 características positivas em cada elemento que lidera? E será que está a utilizar essas características individuais de modo a exponenciar os resultados da equipa como um todo?
Tal como você é diferente dos outros líderes que conhece, também cada elemento da sua equipa tem características próprias. Uns são fantásticos a exercer determinadas tarefas, pois são estruturados, organizados, seguem processos com imensa facilidade (aliás, adoram processos), outros são fabulosos a improvisar, bem flexíveis e solucionam imprevistos com grande naturalidade. Estará a aproveitar estas características de cada um, ou a tentar que sejam todos idênticos, castrando as suas mais-valias?
Sei que é mais fácil liderarmos pessoas parecidas connosco, porque as entendemos bem. Mas, pessoas diferentes de nós podem acrescentar muito à nossa liderança, pois dão à equipa algo que nós próprios não conseguiríamos dar.
Quando comecei a liderar, aos 24 anos, ainda sabendo pouco desta área do comportamento humano, criei uma metodologia que me foi muito útil: tinha um caderno com uma página dedicada a cada elemento que liderava e, diariamente, ia escrevendo as suas qualidades, pontos de aperfeiçoamento, como reagiam ao elogio ou à chamada de atenção, como atuavam perante um novo desafio, como se sentiam com o aumento da responsabilização, etc.
Ao final de 6 meses, conhecia cada um como a palma das minhas mãos e tornou-se muito fácil fazer com que cada um usasse o seu máximo potencial, sentindo-se respeitado e feliz no trabalho!
Hoje em dia, com as ferramentas de profiling não precisa de 6 meses para saber como liderar cada elemento da forma que gosta de ser liderado e como aproveitar o melhor de cada um, criando uma relação de confiança com quem lidera: no Retiro de Liderança SWAT, ensinamos-lhe esta ferramenta em 6 dias!
Tem olhado para si próprio com “olhos de ver”? Como está a sua saúde? Como se sente com o seu corpo? Como está o seu Relacionamento (caso exista)? Quanto tempo tem dedicado ao(s) seu(ua/s) filho(a/s)? Como está a sua Relação com a sua família, amigos, conhecidos? Está a reservar tempo para se divertir? Está a guardar tempo para pensar em si e no seu desenvolvimento pessoal?
Quando nos sentimos equilibrados somos pessoas muito melhores, mais leves, mais felizes, “mais humanas”.
Ao assumir a responsabilidade de liderar equipas, muitos líderes pensam que têm de abdicar da sua vida pessoal. Estão convencidos que trabalhar até à exaustão é a solução para fazerem tudo o que têm de fazer e que é isso que a organização espera deles.
Vamos pensar em conjunto? Responda verdadeiramente para si próprio às seguintes questões:
a) Quando está exausto, tem paciência para “olhar” para quem lidera e, verdadeiramente, escutar as suas ideias e propostas ou limita-se a transmitir o que pretende que façam?
b) Quando está exausto, tem paciência para escutar as questões que preocupam quem lidera (sejam elas pessoais ou profissionais), fazendo-os sentirem-se apoiados ou adia cada conversa que pensa ser menos objetiva para outro momento (que, por acaso nunca chega pois está sem tempo)?
c) Quando está exausto, pensa com clareza e consegue tomar as melhores decisões?
d) Quando se sente sozinho, triste, incompreendido (sim, os líderes também são humanos, logo, também experienciam este género de emoções), consegue verdadeiramente motivar cada elemento que o rodeia, ou segue apenas as supostas fórmulas de motivação?
A verdade é que para darmos o melhor de nós aos outros (isto é liderança), precisamos de estar no nosso melhor!
No Retiro de Liderança SWAT, proporcionamos-lhe experiências diversificadas de desenvolvimento pessoal, que lhe permitirão encontrar a fórmula que fizer mais sentido para si, de modo a sentir completo, equilibrado e feliz. Só estando bem consigo próprio, pode ajudar quem o rodeia.
Convido-o, agora, a olhar para si… Quais as suas maiores qualidades?
Não é por acaso que está a liderar uma equipa! Que qualidades lhe reconheceram para tal?
Que qualidades lhe reconhecem as pessoas da sua família?
Quais as qualidades que fazem os seus amigos gostarem de si?
Estas são as suas maiores ferramentas! Não tem de ser um líder igual a qualquer outro. O que o mundo precisa, o que a sua organização necessita, o que pode beneficiar a sua equipa, são essas qualidades! Colocar as suas qualidades ao serviço da liderança é a melhor forma de contribuir para os resultados da sua equipa, da sua organização e de todos os que consigo se cruzam.
Ao ser fiel a si próprio, estará a respeitar-se e a criar energia suficiente para influenciar positivamente quem o rodeia. Ao ser fiel a si próprio estará disponível para aceitar as diferenças de quem o rodeia e preparado para encontrar a melhor forma de colocar essa diferença ao serviço do todo.
Invista em ser a melhor versão de si próprio!
Cada líder é um líder, tal como cada colaborador é um colaborador.
Defendo que o segredo das equipas de sucesso é terem líderes capazes de se conhecer e respeitar a si próprios, utilizando as suas características individuais ao serviço das organizações e de cada elemento que lideram.
Então, invista em ser a melhor versão de si próprio, não queira ser outro qualquer!
Eu e a SWAT Team, estamos disponíveis para o ajudar nesta descoberta, foi para isso que criamos o Retiro de Liderança. Se sentir que chegou a hora de descobrir e utilizar todo o seu potencial, inscreva-se no Retiro de Liderança SWAT que nós estaremos totalmente comprometidos com o seu desenvolvimento pessoal e profissional!
Autor: Susana Areal
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