Uma baixa taxa de fecho de vendas ou taxa de conversão (como lhe preferir chamar) parece algo aceitável nos dias que correm. A boa notícia é que não precisa de ser assim.

A sua taxa de fecho de vendas pode aumentar substancialmente desde que a sua equipa tenha as ferramentas adequadas!

Há cerca de 2 semanas, veio assistir a um dos meus treinos uma pessoa que foi responsável pelo Departamento de Vendas de uma conceituada marca de automóveis. Trata-se de uma pessoa muito focada, bastante positiva, com uma energia inesgotável e pensamento muito à frente do nosso tempo.

A determinada altura, em jeito de motivação para os restantes participantes do treino, disse com grande determinação: “Quem está nas vendas do sector automóvel sabe que: em cada 10 potenciais clientes apenas vai fechar 1. Portanto, em vez de ficarem tristes com cada potencial cliente que perdem, devem pensar que já só faltam 9, 8, 7 ou os que forem para conseguirem fechar uma venda. A cada perda de negócio estarão mais perto de fechar uma venda”.

Esta afirmação foi aceite por todos. Esta afirmação, de certa forma, até animou os restantes participantes.

Confesso-lhe que inicialmente fiquei em choque! Como se pode aceitar que é bom perder 9 potenciais vendas? Como se pode aceitar que a taxa de fecho de vendas (ou taxa de conversão de vendas) seja apenas de 1 para 10?

Passado o choque inicial, fiz uma breve reflexão e percebi como esta só é uma realidade para os que não conhecem a ferramenta de Profiling comportamental da SWAT. Na verdade, sem acesso a perceber qual o perfil de cada cliente, até será aceitável conseguir-se essa taxa de fecho de vendas.

Mas, agora, convido-o a fazer umas contas comigo e a surpreender-se com a taxa de fecho de vendas que conseguirá obter (caso seja um vendedor) ou que a sua equipa conseguirá obter (caso seja um responsável comercial). Vai ficar surpreendido para quanto está a concorrer quando aborda uma nova potencial venda…

Nas vendas, não deve de todo ser aplicado o princípio cristão de “Faz aos outros aquilo que gostas que te façam a ti”. Pois, se existem 1536 diferentes perfis de pessoas, qual será a probabilidade de fechar uma venda se eu vender como gosto que me vendam a mim?  

Façamos, então, umas contas em conjunto e descobriremos como é um herói a cada venda que fecha, ou como tem uma equipa de verdadeiros heróis…

Todos sabemos que a primeira coisa que um vendedor / comercial deve ser capaz de fazer é criar empatia com o cliente, conquistar a sua confiança. Só assim o cliente nos permitirá conhecê-lo e detetar as suas necessidades e expectativas. Para isso, as marcas criam um Processo de Vendas.

Ter um Processo de Vendas é uma excelente ideia, mas sabia que se tentar aplicar este Processo de Vendas com todos os clientes estará imediatamente a abdicar (ou a perder, como lhe preferir chamar) de 40% das vendas a que está a concorrer? 

É verdade, cerca de 40% das pessoas adoram processos e, assim, sentem-se seguras, considerando, mesmo, que estão perante um profissional competente.

No entanto, … outras cerca de 40% das pessoas detesta processos e considera-os uma perda de tempo, “uma seca” e responder-lhe-ão com o famoso “estou só a ver!”, numa tentativa de impedir que os obrigue a fazer algo que em nada as motiva para a compra.

Estará a pensar nos 20% que faltam? Bem, estes 20% dependem de qual das suas hipóteses anteriores ocupa o segundo lugar na sua hierarquia de necessidades humanas…

Estará safo, se em segundo lugar, na hierarquia de necessidades humanas, os dois perfis de cliente que faltam forem de “certeza”! Eles vão gostar de processos e, ao aplicar o Processo de Vendas da marca, pode aumentar até 60% o campeonato para que está a jogar.

Mas, se em segundo lugar, na hierarquia de necessidades, estes 2 perfis de clientes forem de “variedade”, ups… lá se foram as suas hipóteses de venda! Ainda não fez nada de especial, apenas deu início à tentativa de conquistar o cliente, e já o perdeu, só porque seguiu aquilo que o ensinaram a fazer até agora!

Resumindo: Seguindo o Processo de Vendas da marca, fazendo o que aprendeu até agora, está a competir para entre 40% a 60% das vendas.

Segue-se a demonstração do automóvel e argumentação.

Ora, o referido princípio cristão, aplicado novamente às vendas, em nada o vai ajudar! Começa a falar, a apresentar os melhores argumentos que encontra para persuadir o cliente, mas… caso o faça sempre da mesma forma, assim que abre a boca, estará a abdicar de mais de 50% da taxa de fecho das vendas.

É que 50% das pessoas compra um produto por aquilo que ele tem, pelo que faz, pelas vantagens, pelo que quer para si (exemplo: económico, baixo consumo, pequeno, fácil de estacionar), mas os outros 50% das pessoas compram um produto por aquilo que ele não tem, pelo que querem evitar (exemplo: não é um carro caro, não gasta muito, não é grande, não é difícil de estacionar).

Parece a mesma coisa, mas é totalmente diferente a forma como o cérebro processa a informação em cada um destes dois perfis. 

Consoante a sua forma de ver a vida, terá a tendência para apresentar os argumentos tal como os entende: ou seja, falará daquilo que o automóvel tem ou daquilo que ele não tem. Seguindo essa sua natural tendência e falando com as palavras que fazem parte do seu mapa de realidade, não se estará a adaptar ao mapa do cliente, mas tão somente a reduzir logo para metade as suas hipóteses de fechar a venda.

Neste momento, ao não dominar as ferramentas de Profiling, pode já só estar a jogar para 30% das hipóteses de fecho da venda.

Continuando a argumentar, e sempre seguindo o tal princípio cristão,

 … se gosta de saber tudo “ao pormenor” vai querer argumentar detalhadamente cada característica com o seu cliente,

… se gosta apenas de ter “uma ideia geral” e depois fazer as perguntas para aprofundar apenas o que lhe interessa, será mais vago na sua apresentação.

Se o cliente tiver um mapa de realidade idêntico ao seu, tudo correrá bem, mas caso não o tenha pode deitar tudo a perder nesta fase!

É que 50% das pessoas precisam de informação detalhada e caso a sua apresentação não seja específica vão considerar que não percebe nada do produto. Mas, as outras 50% de pessoas apreciam apenas apresentações gerais, sendo elas a fazer as perguntas para aprofundarem apenas o que querem saber e até onde o querem saber. Ser muito específico com um cliente que é “geral” apenas vai fazer com que o potencial cliente o considere maçador e fuja de si o mais rápido que conseguir!

Ou seja, nessa altura, quando argumenta, já só está a jogar para 15% de hipóteses de fecho de venda!

Poderia continuar a partilhar consigo diversas ferramentas de Profiling, mas confirme, por favor, se até aqui tirou as seguintes conclusões:

Se não está satisfeito com a taxa de fecho de vendas
que tem, contacte a
SWAT- The Profiler Specialist, nós ajudamos!

Autor: Susana Areal

Trata-se de uma estratégia que está “em alta” e veio para ficar.

As empresas que implementam uma estratégia cujo pilar é o Customer Experience, ou a experiência do cliente, sentem um impacto positivo na fidelidade do cliente, atingem melhores índices de satisfação de clientes, veem reduzidas as reclamações, alcançam uma maior taxa de retenção e o aumento das vendas.

Representa, portanto, a grande vantagem competitiva das empresas e o seu caminho diferenciador face aos concorrentes. 

Os clientes tornam-se embaixadores da marca/empresa e nem se vão importar de investir mais se tal significar um relacionamento de melhor qualidade.

Na prática de que se trata o Customer Experience?

De uma perceção. Resulta do desempenho que o cliente obtém do seu fornecedor ao qual se retira a expectativa inicial que tinha.

Uma organização e um cliente estabelecem contactos ao longo da sua relação comercial. Após essas interações, (sejam presenciais ou online, nas vendas ou pós-venda), o cliente vai ficar com uma perceção de como correu a relação e vai reagir influenciado por aquilo que sentiu.

Quanto mais positivos forem esses contactos ao longo da duração do relacionamento, quanto melhor for a perceção do cliente, maior será o seu nível de lealdade para com a organização e mais favorável será a sua reação, recomendando os produtos/serviços.

Basicamente, tudo gira à volta da pretensão do cliente. Quando o cliente interage com uma empresa, há algo que deseja alcançar. Ou quer um novo produto, quer comprar algo, ou quer reclamar de algo, ou é a fatura que não está correta, etc. Essa é a sua necessidade/pretensão inicial.

Os diferentes contactos que estabelece são apenas formas que utiliza para atender a essa pretensão ou resolver essa questão. O seu percurso enquanto cliente consiste, portanto, num acumular de todos os contactos com a empresa, durante um determinado período de tempo.

"Se queremos que o cliente permaneça para a vida, há que investir na experiência"

O cliente até nem é muito complicado, interage com a empresa e quer ver concretizado o serviço de que está à espera. Quem, frequentemente, cria complexidade é a própria empresa num processo que, podendo estar otimizado para a empresa, raramente o está para o cliente simplesmente porque não abarca a visão completa da necessidade/pretensão do cliente.

Ora, se queremos que o cliente permaneça para a vida, há que investir na experiência que estabelece connosco tornando-a sempre positiva e fazendo com que, mais do que satisfazer as necessidades/pretensões iniciais, contribua para a sua real felicidade.

Adicionalmente, o relacionamento deve ser duradouro não se reduzindo ao momento da compra do produto ou serviço.

Um negócio não pode existir sem os seus clientes e mais do que conquistar novos clientes as empresas concentram-se agora em manter os clientes existentes oferecendo-lhes reais experiências ao longo da relação que com eles vão construindo.

Por outro lado, cada vez importa menos o produto ou serviço que uma empresa/organização vende… A relação que consegue estabelecer entre as pessoas envolvidas, na qual “o cliente é rei”, esse sim é o fator de sucesso! O sucesso do negócio vai estar fortemente relacionado com a dedicação ao cliente.

A estratégia de Customer Experience

A estratégia de Customer Experience deve, pois, entender-se como abrangente; a empresa precisa estabelecer uma cultura que deve ser partilhada e apoiada por todos os seus membros, nos vários departamentos. Os avanços tecnológicos e digitais que permitem novas maneiras de fortalecer os relacionamentos com os clientes devem ser reconhecidos e aproveitados em termos de estratégia a longo prazo.

Por outro lado, sabemos que as expectativas dos clientes mudam e aumentam constantemente – frequentemente, através da publicidade, muitas empresas aumentam as expectativas mesmo quando depois praticam um serviço bastante normal – o que obriga a um contínuo acompanhamento de cada cliente, uma energia redobrada para o satisfazer e a antecipação do que poderá vir a querer a seguir.

Há que ter noção que, às vezes, diminuir as expectativas também pode ser uma maneira de proporcionar maior satisfação.

Os clientes estão cada vez mais exigentes e comparam as diversas empresas quando tomam a decisão de compra.

Quanto mais “empowered” estiver o cliente maior terá de ser a importância dada ao Customer Experience.

Uma abordagem “customer-centric” (colocando as necessidades do cliente no centro da nossa atenção) requer cuidados constantes e exige uma procura sistemática de ideias frescas que nutram a experiência do cliente, que marquem a diferença, que o façam sentir-se especial.

Cliente para sempre
Como implementar a estratégia:

"O cliente é rei"

A Estratégia de Customer Experience deve ser transversal às Vendas e ao Pós-Venda, numa perspectiva de quase fusão, e os departamentos de Vendas e Pós-Venda necessitam de trabalhar juntos para manter os clientes felizes.

Os Departamentos de Vendas de maior sucesso não se limitam a fechar negócios; pelo contrário, iniciam relacionamentos de longo prazo com os clientes.

Na área do Pós-Venda, embora o atendimento ao cliente seja importante, não pode ser o único foco de atenção.

A Experiência do Cliente requer um relacionamento pró-ativo e de construção de uma relação de confiança com os clientes, a fim de garantir a sua satisfação contínua enquanto gera novas oportunidades de vendas.

As vendas aumentam quando os clientes têm experiências consistentemente positivas com o seu produto e equipa, e a perda de clientes diminui quando as expectativas dos seus clientes são superadas de forma focada, eficiente e oportuna.

Fecha-se o ciclo… ganha-se um cliente para a vida!

Autor: Paula Serra

Pouco interessa o que você acha que é… no final, o que conta é como cada cliente se sente quando está consigo!

O sucesso não é uma coisa extraordinariamente bem feita. O sucesso é o somatório de muitos pequenos detalhes, extraordinariamente considerados e bem feitos.

A sabedoria popular dá-nos muitas dicas para o nosso dia-a-dia, para a nossa relação com os outros, para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional.

Vamos descobrir, como alguns “ditados/ saberes populares” podem ser aplicados à nossa carreira, à nossa vida enquanto profissionais e nos dão dicas para melhorar a nossa performance no serviço ao cliente.

"Uma imagem vale mais do que mil palavras"​

Quando o seu cliente olha para si, o que vê?

Convido-o a olhar-se ao espelho antes de arrancar para um novo dia de trabalho… como é a pessoa que está à sua frente? Parece-lhe uma pessoa confiante ou, pelo contrário, insegura? Vê uma pessoa cuidada ou desleixada?

A sua imagem é a primeira coisa que qualquer pessoa vê, mesmo antes de proferir uma só palavra. Então, assegure-se que esta joga a seu favor!

Como está o seu cabelo? Arranjado ou desalinhado e sem corte?

Se for homem, como está a sua barba? Bem aparada ou bem escanhoada, ou, pelo contrário, com aquele ar de fim-de-semana?

Se for mulher, atenção que a maquilhagem é essencial. Eu sei que muitas mulheres não gostam de se maquilhar. Pessoalmente, nos meus tempos de lazer também prefiro “a cara lavada” mas, maquilharmo-nos demonstra ao cliente que nos arranjamos para o receber, que ele é importante para nós.

Como estão as suas mãos? Sabia que é uma das primeiras partes para que a maioria das pessoas olham? Unhas bem tratadas dizem muito sobre si… se não cuida de si, como vai cuidar do seu cliente?

Como está a sua roupa? Caso tenha farda, está bem tratada e passada a ferro?

A forma como nos apresentamos diz muito aos outros sobre nós, por isso, dedique algum tempo a selecionar a sua indumentária e assegure que está sempre impecavelmente cuidada. 

Há muitos anos, quando comecei a trabalhar, disseram-me: veste-te sempre de um modo adequado ao cargo que queres vir a ocupar no futuro e nunca àquele em que estás hoje. Tem piada a ideia e o seu “quê” de verdade.

“No melhor pano cai a nódoa”​

Este ditado é verdade se não atender à dica que se segue… lendo os parágrafos seguintes, conseguirá assegurar-se que consigo não acontece!

Pode ser um excelente profissional, dominar cada técnica de serviço ao cliente, ser fantástico a criar empatia, mas… acordou mal disposto. Está com desafios pessoais e não se encontra focado, está cansado, enfim, coisas por que todos passamos. Mas começa a trabalhar e é nesse estado que atende o seu cliente. Garantidamente, terá um péssimo dia!

Lembre-se que quando entra no seu local de trabalho “começa o show”. Aprender a deixar à porta, tudo o que o impede de ser a melhor versão de si próprio, tem 2 grandes vantagens:

Não arranja mais chatices para juntar às que deixou à porta. Sim, pois bem sabe que se vai atender os clientes nesse estado emocional, é certo e sabido que não vai prestar um bom serviço;

No final do dia, olhará para a situação(ões) que deixou à porta com outro espírito, com outra calma e a situação(ões) parecerá bem mais simples do que quando entrou. 

“A pressa é inimiga da perfeição”​

Quando está com um cliente, garanta que lhe dispensa toda a sua atenção.

No serviço ao cliente, muitas vezes, assisto ao profissional a despachar o cliente, convencido de que isso lhe agrada, já que ele esteve numa fila e esperou tanto… Nada mais errado!

Se o Cliente esperou, então, agora é hora de o compensar, dedicando-lhe toda a sua atenção! A única forma de o “compensar” é fazendo com que se sinta valorizado, escutado, acarinhado por si. Garanta que cada minuto de espera foi amplamente compensado pela atenção que lhe dá!

Se o despachar, que experiência é que ele viveu consigo? Esperou e, de seguida, foi “aviado”! 

“Com vinagre não se apanham moscas”

Detesto escutar profissionais a dizerem “temos de educar o cliente”. O seu cliente é seu filho? O seu cliente é sua mulher/marido, namorada/namorado? Não! Não tem de educar o seu cliente.

Deve demonstrar ao seu cliente que o seu serviço é profissional, fazer o cliente sentir-se seguro, acompanhado e valorizado ao longo de todo o processo, partilhando com ele aquilo que o pode ajudar e demonstrando como o processo está preparado para que, no final, ele viva uma experiência fantástica.

Se entrar “em guerra” com o seu cliente, perde sempre. É entrar numa luta perdida à partida.

Trazer o cliente para o seu lado é o segredo!

“Há males que vêm por bem”

Sabia que um cliente só está verdadeiramente fidelizado depois de acontecer o primeiro contratempo? Até surgir a primeira situação desafiante, nós não sabemos como um profissional ou uma empresa vai lidar com a mesma…

Não existem empresas perfeitas, capazes de ter 100% de clientes felizes durante os 86.400 segundos que compõem um dia. A diferença entre as empresas “focadas no cliente” (empresas de sucesso) e as outras, assenta na capacidade que os seus profissionais de serviço ao cliente têm para lidar com as situações desafiantes, muitas vezes chamadas de Reclamação!

Escute o seu cliente! A reclamação é em 95% dos casos emocional e ao perceber o seu cliente e viver com ele a sua dor, encontrará a forma de transformar uma Reclamação em Fidelização!

Autor: Susana Areal

Ser um bom vendedor é tudo menos inato! Os melhores vendedores que treinei não nasceram com aquelas características que fazem muitos dizer “é mesmo vendedor”! E ainda bem!

“É mesmo vendedor” é uma expressão muito utilizada para descrever alguém capaz de falar sem parar. Alguém que lança 500 argumentos até que um ressoe na pessoa com quem comunica. Alguém com jogo de cintura para fugir a qualquer situação desagradável e com uma piada fácil na ponta da língua.

Não, não queira ser este vendedor!

Aqui ficam sete dicas para ser um bom vendedor, mais para se tornar num vendedor excepcional!

Sete Dicas para ser um bom vendedor!

1 - Domine o Processo de Vendas

Mais do que ter um Processo de Vendas, é preciso que domine esse processo de vendas, que saiba especificamente o objetivo de cada passo e como o seguir.

É essencial que esteja tão à vontade com o Processo de Vendas que consiga sair dele, sempre que necessário, e voltar a entrar na hora certa, da forma correta. 

Cada cliente é um cliente, com um perfil específico e que detesta os processos aplicáveis a outro tipo de cliente. O domínio de um bom vendedor deve ser tal que, para ir ao encontro do seu cliente, esteja sempre confortável para sair de um processo e, de seguida, o consiga trazer, com toda a confiança, para o processo mais adequado àquele tipo de cliente.

Cada passo tem um objetivo que, ao ser reproduzido, deverá conduzir a que o cliente compre o seu produto/serviço, com naturalidade, sem qualquer pressão de fecho da venda.

2 - Domine os seus Produtos/Serviços ​

Pois é, vender não é só ser bom a comunicar. Para ser um bom vendedor, tem de estudar, de aprender, de querer saber tudo sobre os produtos/serviços que vende.

O cliente espera que seja capaz de responder às questões que ele tem, de lhe explicar qualquer coisa que pergunte, de lhe demonstrar como utilizar… Fugir às questões do cliente, colocam-no numa posição fragilizada e de descrédito.

Para o seu sucesso nas vendas é fundamental que dedique tempo a aprender tudo sobre os produtos/serviços que vende. Só assim conseguirá conquistar a confiança do seu cliente, decidir como apresentar cada produto/serviço e que argumentos utilizar, em função do cliente que tem à sua frente.

3 - Coloque o foco no cliente

A autoestima e a autoconfiança são essenciais para se ser um bom vendedor (ou para ser um bom profissional de qualquer área), mas autoestima e autoconfiança são diferentes de ego!

Enquanto está com o cliente, ele deve ser centro da sua atenção, ele é que tem de se sentir importante. Não desperdice tempo durante um encontro com o seu cliente a tentar mostrar quão brilhante você é, aproveite o tempo que está com ele para descobrir quão brilhante ele é: como pensa, o que defende, qual a opinião do seu cliente.

4 - Aprenda a observar o seu cliente​

Segundo o Professor Albert Mehrabian (Psicólogo Norte Americano, pioneiro no estudo da comunicação), o contributo para a comunicação é de:

7% Palavras,

18% Voz (forma como as palavras são ditas),

55% Linguagem corporal (incluindo expressões faciais).

Ora, mais do que aquilo que o seu cliente diz, é importante estar atento a como ele o diz!

Aprender a observar os sinais não verbais do seu cliente, tornarão todo o processo de vendas mais simples e rápido. Assim, eliminar-se-ão as objeções antes que estas surjam e tornar-se-á seguro o caminho para o fecho da venda.

A cada argumento seu surgirá a imediata reação do cliente… esteja atento e descubra se seguiu pelo caminho certo ou se é a hora de “fazer marcha atrás” e optar pelo caminho do lado.    

5 - Aprenda a fazer perguntas

Saber fazer as perguntas certas na hora certa tem 2 vantagens:

1º. Sabe qual a voz que qualquer ser humano mais gosta de ouvir? A sua própria voz! Pois é, as pessoas gostam de falar e de se escutar a si próprias. Aprendendo a dar apenas feedback que encoraje o seu cliente a continuar a falar, fará com que ele goste mais de si a cada frase, pois sente que o compreende, que tem a sua atenção.

2º. Com as perguntas certas, descobre o que é mais importante para o seu cliente, o que é que ele valoriza, o que realmente quer (ou não quer) num produto/ serviço, quais as suas motivações ou receios, o que o fará comprar, como toma a decisão de venda, quão curto ou detalhados devem ser os seus argumentos (quando chegar a esta etapa do processo).    

6 - Apresente os argumentos certos para cada cliente

Costumo dizer que qualquer cliente compra com apenas dois argumentos de venda, agora têm é de ser os argumentos certos para ele!

Sempre que der por si a argumentar e argumentar e argumentar: Pare! Não percebeu nada sobre o cliente que tem à sua frente e está a maçá-lo com uma lengalenga que lhe está a passar, completamente, ao lado!

Retome os pontos anteriores: o que lhe passou ao lado? Se o cliente não mostrar sinais de compra no segundo argumento, recue. Transmitir-lhe mais aspetos, significará que não percebeu o que é importante para ele, o que ele procura verdadeiramente no produto/ serviço e que está a vender àquele cliente como venderia a outro qualquer!

Cada cliente é um cliente com especificidades próprias. Como tal, cada um tem a sua motivação para comprar o produto/serviço. Antes de começar a argumentar aleatoriamente, assegure-se que descobre quais são os motivos que o farão comprar.

7 - Evite as técnicas de Fecho da Venda

Sabe quem é que precisa de dominar técnicas de Fecho de Vendas? Quem não percebe nada de pessoas nem de vendas!

As vendas agressivas já eram. Vender/Comprar tem de ser uma experiência agradável!

Se se adaptar ao cliente que tem à sua frente, se seguir as seis dicas anteriores, fechar negócio é a consequência natural.

As técnicas de Fecho da Venda fazem o cliente sentir-se pressionado, indeciso, com receio. O ser humano, por natureza, não gosta de tomar decisões e quando se utilizam as técnicas de fecho agressivas está-se a fazer com que o cliente viva, exactamente, aquilo que ele não gosta de viver.

Conduza o Processo de Vendas com naturalidade, siga as dicas anteriores e assuma que o cliente comprou. Para ele é mais prazeroso aceitar tacitamente do que ter “aquele momento chave” de pressão absoluta.  

Uma Dica para ser um Vendedor Excepcional

8 - Ame o que faz!

Quando amamos o que fazemos estamos dispostos a dar “aquele extra” que só os campeões estão dispostos a dar.

Quando amamos o que fazemos, procuramos saber mais, estudamos, pesquisamos mais livros da área, treinamos, preparamo-nos, continuamos a querer ser melhores a cada dia.

Sabia que tudo na vida ou está a crescer ou está a morrer? Repare na natureza: as plantas crescem até atingirem o seu pico e começam a murchar, os animais crescem e quando atingem o seu pico começam a envelhecer, até o sol nasce e alcança o seu pico ao meio dia e começa a pôr-se…

Um dos segredos das pessoas de sucesso é garantirem que estão sempre a crescer, de modo a que cada vez que atinjam o “pico”, tal como o sol do meio dia, fixem logo um novo objectivo, ainda mais alto, para que o crescimento se prolongue!  

Autor: Susana Areal

Profiling: Programa Vendas de Excelência
O programa número 1 para a sua equipa aumentar a influência junto dos profissionais de saúde.